CAPITULO 7
As teorias de Transição
Dois estudiosos apresentam contribuições significativas do pensamento administrativo, antecipando a compreensão de como a organização formal e a parte das relações humanas poderiam ser integradas. São eles Mary P. Follett e Chester Barnard.
Mary Parker Follett (1868-1933)
O Principio do Grupo:
Em 1920, Mary publicou um livro intitulado The New State. No seu estudo ela propôs duas questões básicas.
1- O que se pretende que as pessoas façam?
2- Como controlar e orientar cientificamente a conduta humana no trabalho?
Foi a primeira estudiosa a analisar a motivação humana partindo de valores individuais e sociais. A coordenação era o núcleo central da administração e ela chamou a atenção disto por meio de quatro princípios.
· Coordenação pelo contato direto- Entre diversos níveis na organização.
· Coordenação do processo de planejamento- Participante desde o inicio do processo
· Coordenação pelos relacionamentos recíprocos- em que todas as partes influenciam e são influenciadas por outras partes
· Coodernação como um processo continuo- Que não deve ter fim como função administrativa nas organizações.
A lei da Situação
Situação concreta é que governa as ordens a serem dadas e a atenção que as pessoas a darão a estas ordens. Seriam afastados elementos subjetivos tais como vontade pessoal do chefe . Essa lei produziria a unidade de integração do trabalho.
“O líder deve fortalecer a coesão do grupo mais do que exprimir o seu poder pessoal”
Follett
Os aspectos relevantes da filosofia de Mary que tem sido explorados são:
· A redução do conflito- através de uma integração de interesses.
· A obediência a lei da situação- para integração do trabalho
· A elaboração de processos psicológicos básicos- integração de indivíduos no grupo de trabalho.
Chester Irving Barnard
Seu trabalho consiste na analise lógica da estrutura da organização e na aplicação de conceitos sociológicos na administração.
A natureza do Sistema Social Cooperativo
Barnard publicou o livro intitulado The functions of the Executive em 1938, que tinha uma dupla finalidade:
· Formular uma teoria de organização e cooperação, e
· Apresentar uma descrição do processo executivo
Barnard desenvolveu estudos e teorias cujo propósito era estimular o exame da natureza dos sistemas cooperativos.
Pelo exame da organização formal é possível garantir sobrevivência, examinar forças externas e analisar as funções de executivos em todos os níveis.
A disparidade entre motivos pessoais e organizacionais levou-o a dicotomia eficácia/eficiência.
Destacou também a comunicação. Toda atividade é baseada na comunicação, assim Barnard desenvolveu alguns princípios tais como:
· Canais de comunicação deveriam ser definitivamente conhecidos.
· A autoridade objetiva requer um canal formal definido comunicação por cada membro.
· A linha de comunicação deve ser tão direta ou curta quando possível.
As Funções do Executivo:
Barnard postulou três funções que o executivo deveria realizar:
1- Prover um sistema de comunicação- para manter a organização em funcionamento
2- Promover a garantia dos esforços pessoais- para estabelecer uma relação cooperativa
3- Formular e definir objetivos da organização- para ordenação de trabalhos necessários.
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